A intenção desse post é fazer uma brincadeira através de comparações com relação ao Rock atual (politicamente correto) e o antigo (incorreto). De forma alguma denegrir a imagem das bandas atuais ou classificá-las como melhores ou piores.
De fato, a liberdade que as grandes bandas tinham, antigamente, para fazerem loucuras, tanto nos palcos, como em capas de álbuns, nas próprias faixas das músicas no estúdio, etc, não existe mais. A geração politicamente correta pisou em cima de tais práticas, das quais algumas delas serão citadas aqui. E também, isto não é uma apologia à essas práticas, e sim um reconhecimento daquilo que fez parte da história do movimento Rock desde o fim dos anos 50 até o início dos anos 2000.
Capas de álbuns "exóticas"
São inúmeras as capas de álbuns que foram censuradas e condenadas ao longo das décadas, tanto pelo governo quanto até mesmo pela própria população. Dificilmente se vê, hoje em dia, qualquer tipo de transgressão às "regras" do politicamente correto. Cenas que supostamente fazem apologia ao estupro, uso de drogas, sexo, etc, tornaram-se raríssimas e estritamente cautelosas.
De fato, a liberdade que as grandes bandas tinham, antigamente, para fazerem loucuras, tanto nos palcos, como em capas de álbuns, nas próprias faixas das músicas no estúdio, etc, não existe mais. A geração politicamente correta pisou em cima de tais práticas, das quais algumas delas serão citadas aqui. E também, isto não é uma apologia à essas práticas, e sim um reconhecimento daquilo que fez parte da história do movimento Rock desde o fim dos anos 50 até o início dos anos 2000.
Capas de álbuns "exóticas"
São inúmeras as capas de álbuns que foram censuradas e condenadas ao longo das décadas, tanto pelo governo quanto até mesmo pela própria população. Dificilmente se vê, hoje em dia, qualquer tipo de transgressão às "regras" do politicamente correto. Cenas que supostamente fazem apologia ao estupro, uso de drogas, sexo, etc, tornaram-se raríssimas e estritamente cautelosas.
Shows
Nada mais comum em um show de Rock do que certos "exageros" em cima dos palcos. Quantas vezes você já viu Strippers praticamente nuas servindo bebidas para os músicos em cima do palco? Antigamente isso ocorria aos montes, mas hoje em dia , tornou-se uma prática mal vista. em um auge que durou desde o fim da década de 1960 até meados da década de 1990, teve seu fim de uma maneira tão natural que, quase imperceptivelmente, foi sendo deixada de lado. Desde shows incrivelmente longos (prática que começou a ser abominada à partir do início do movimento Punk, no fim dos anos 70), propositalmente elaborados, até músicos que incendiavam seus equipamentos no fim dos shows, enquanto bebiam e fumavam, apenas algumas das marcas do Rock que ficaram marcadas no passado, vivas apenas nas gravações.
(Show do Guns N' Roses em Saskatoon, 1993)
(Show do Guns N' Roses em Saskatoon, 1993)
Esta última imagem é muito famosa. Foi o dia em que Keith Moon, baterista do The Who, explodiu sua bateria no final do show. Isso acarretou em danos permanentes à audição de Pete Townshend, seu companheiro de banda.
Letras das músicas
Esse conceito é muito mais complexo, e de certa forma, sempre houveram restrições, e não necessariamente ligadas ao politicamente correto. Porém, estou falando das "marcas" do Rock, e ignorar o fato de que letras pesadas sempre foram divertidas de se escutar, é deixar de lado uma das principais características do gênero. Isso marcou a história de dezenas de bandas, principalmente do Punk Rock, assim como algumas do Hard Rock do fim dos anos 70, até os anos 1990.
(Trecho da letra de One in A Million - Guns N' Roses)
Immigrants and fagots They make no sense to me They come to our country And think they'll do as they please Like start some mini-Iran Or spread some fucking disease And they talk so many God damn ways It's all Greek to me
Imigrantes e bichas Eles não fazem sentido para mim Eles vêm para o nosso país E acham que eles farão o que quiserem Como começar algum mini-Irã Ou espalhar alguma maldita doença E eles falam tantas maldições de Deus É tudo grego para mim
(Trecho da letra de One in A Million - Guns N' Roses)
Immigrants and fagots They make no sense to me They come to our country And think they'll do as they please Like start some mini-Iran Or spread some fucking disease And they talk so many God damn ways It's all Greek to me
Imigrantes e bichas Eles não fazem sentido para mim Eles vêm para o nosso país E acham que eles farão o que quiserem Como começar algum mini-Irã Ou espalhar alguma maldita doença E eles falam tantas maldições de Deus É tudo grego para mim
O estilo "Glam"
Mais do que um estilo musical, o Glam foi um estilo de vida para muitos, principalmente durante os anos 1980. Acontece que esse modo de vida não durou muito tempo. Se naquela época era "legal" ver caras pintados, fantasiados, vestindo roupas femininas, tanto no palco como nas ruas, hoje em dia, nada disso permaneceu, e isso se perdeu há um bom tempo. Mas o que isso tem a ver com o politicamente correto? Bom, não muito mais do que o fato de o "Movimento" Glam, se assim posso chamar, ser politicamente incorreto por si próprio, mesmo que para assim o considerar, tenhamos que invadir o Glam Rock, que foi indiretamente uma evolução do Punk Rock. Também indiretamente relacionado às drogas, e ao jeito "dane-se tudo, o Rock é tudo que importa".
(Twisted Sister)
(Twisted Sister)
De qualquer forma, a morte do estilo Glam foi tão silenciosa e sem escândalos que passou despercebida por qualquer um, até pelas próprias bandas, sendo elas em número não muito grande, algumas poucas puderam facilmente serem taxadas como as principais, já que a concorrência não era grande. Mais do que um estilo musical, um estilo de vida. Pergunte a si mesmo: Se você visse vários caras na rua, hoje em dia, vestidos com acessórios femininos, pintados da cabeça aos pés, com cabelos longos, qual seria sua reação? Nada disso é normal no século 21.
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