Devo admitir que fiquei bem surpreso com o álbum em si. Estou sendo direto assim porque eu de fato não esperava muito, nem estava ansioso pelo lançamento, Slash costuma manter um padrão muito linear em suas músicas e, não que tenha sido diferente dessa vez, mas parece que a banda como um todo conseguiu abranger o máximo possível dentro da amplitude do "Estilo Slash". Como assim? Digo isso porque ele próprio admite que não gosta muito de inovar, inventar, por isso que é fácil perceber um padrão em suas músicas desde o primeiro álbum. Sendo assim, temos um álbum Hard Rock com as características da guitarra de Slash à flor da pele, como nunca.
Myles Kennedy foi humilde em dizer que não era para se esperar algo épico na obra como um todo. Outro fato, mas aí é que está o grande porém, sendo que não ser ambicioso ou inovador significa ser "mais Slash", ser mais da própria essência. O álbum não tem uma "Anastasia" ou um "World on Fire", provavelmente não haverá um grande hit dentre as músicas. E, mais uma vez, Slash tentou criar uma atmosfera homogênea para todas as faixas, na tentativa de transformar o disco em uma coisa só, assim como em sua obra anterior (World On Fire).
Agora vamos falar das músicas. O que eu notei logo de cara foi que ele investiu bastante na velocidade, principalmente durante os solos, algo que não é tão comum assim, mas, na minha opinião, foi na medida certa em praticamente todas as faixas, a mistura de "feeling" com técnica é sempre muito bem-vinda, mas quando executada com maestria, da maneira que eu vejo em The Call of The Wild e My Antidote, o resultado é "Rock que entra por um ouvido e o outro ouvido faz questão de não deixar sair". O que eu sinto é um Slash que evoluiu dentro do que ele mesmo criou, e como sempre, sem fugir do estilo com o qual todos estamos acostumados.
Os riffs também são muito marcantes em muitas músicas. Nisso eu tenho certeza que esse álbum é superior a todos os outros, estou falando das músicas: The Call of The Wild, Mind Your Manners, Driving Rain e Sugar Cane. Isso é algo que me incomoda no World On Fire, por exemplo. Pode ser impressão, mas parece que os riffs são muito pouco imponentes ou com pouco brilho, mas o Living The Dream me surpreendeu positivamente de uma forma que eu não esperava quanto a isso.
Slash também não tem o costume de fazer músicas introspectivas e não foi diferente dessa vez, até mesmo as baladas são contagiantes e trazem sensações positivas. A vibe é muito boa, é o tipo de música que eu chamo de "músicas pra pegar a estrada".
Na minha opinião, tem duas músicas que são capazes de mexer no fundo da alma de qualquer um, e são The One You Loved Is Gone e The Great Pretender. São as letras mais bonitas de todo o disco e são baladas bem contagiantes, um pouco diferente do que estamos acostumado. Essas duas me lembraram um pouco algumas músicas do Alter Bridge (banda do Myles). Só por curiosidade, ouçam In Loving Memory e Watch Over You, vocês vão perceber algumas semelhanças.
Tenho certeza que nenhum fã maluco se decepcionou com esse álbum, não vejo motivos para reclamar, é uma obra digna de estar sob o nome de Slash. Mas claro que não devemos valorizar apenas ele, Myles Kennedy consegue incorporar muito bem essas músicas com a sua voz "fantasmagórica", Todd Kerns é um baixista incrível, faz muito bem os backing vocals. (ele também toca guitarra, mas apenas em algumas faixas). Esses são os integrantes que brilham mais e fazem a diferença, são os que mais fazem parte das composições.

Escolher uma favorita está bem difícil... Boulevard Of Broken Hearts, Driving Rain, Mind Your Manners e Lost Inside The Girl não saem da cabeça, provavelmente escolheria alguma dessas, mas ainda é cedo pra dizer. Sem notas, sem mais comparações, o que tenho a dizer é que estou adorando o álbum e com certeza vai entrar pra minha lista de favoritos, eu realmente me surpreendi muito com tudo.
Thank you, Slash iiii];)'
Deem suas opiniões aqui embaixo sobre o álbum! comentem suas músicas preferidas, essas coisas...
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Slash - Living The Dream |
Myles Kennedy foi humilde em dizer que não era para se esperar algo épico na obra como um todo. Outro fato, mas aí é que está o grande porém, sendo que não ser ambicioso ou inovador significa ser "mais Slash", ser mais da própria essência. O álbum não tem uma "Anastasia" ou um "World on Fire", provavelmente não haverá um grande hit dentre as músicas. E, mais uma vez, Slash tentou criar uma atmosfera homogênea para todas as faixas, na tentativa de transformar o disco em uma coisa só, assim como em sua obra anterior (World On Fire).
Agora vamos falar das músicas. O que eu notei logo de cara foi que ele investiu bastante na velocidade, principalmente durante os solos, algo que não é tão comum assim, mas, na minha opinião, foi na medida certa em praticamente todas as faixas, a mistura de "feeling" com técnica é sempre muito bem-vinda, mas quando executada com maestria, da maneira que eu vejo em The Call of The Wild e My Antidote, o resultado é "Rock que entra por um ouvido e o outro ouvido faz questão de não deixar sair". O que eu sinto é um Slash que evoluiu dentro do que ele mesmo criou, e como sempre, sem fugir do estilo com o qual todos estamos acostumados.
Os riffs também são muito marcantes em muitas músicas. Nisso eu tenho certeza que esse álbum é superior a todos os outros, estou falando das músicas: The Call of The Wild, Mind Your Manners, Driving Rain e Sugar Cane. Isso é algo que me incomoda no World On Fire, por exemplo. Pode ser impressão, mas parece que os riffs são muito pouco imponentes ou com pouco brilho, mas o Living The Dream me surpreendeu positivamente de uma forma que eu não esperava quanto a isso.
Slash também não tem o costume de fazer músicas introspectivas e não foi diferente dessa vez, até mesmo as baladas são contagiantes e trazem sensações positivas. A vibe é muito boa, é o tipo de música que eu chamo de "músicas pra pegar a estrada".
Na minha opinião, tem duas músicas que são capazes de mexer no fundo da alma de qualquer um, e são The One You Loved Is Gone e The Great Pretender. São as letras mais bonitas de todo o disco e são baladas bem contagiantes, um pouco diferente do que estamos acostumado. Essas duas me lembraram um pouco algumas músicas do Alter Bridge (banda do Myles). Só por curiosidade, ouçam In Loving Memory e Watch Over You, vocês vão perceber algumas semelhanças.
Tenho certeza que nenhum fã maluco se decepcionou com esse álbum, não vejo motivos para reclamar, é uma obra digna de estar sob o nome de Slash. Mas claro que não devemos valorizar apenas ele, Myles Kennedy consegue incorporar muito bem essas músicas com a sua voz "fantasmagórica", Todd Kerns é um baixista incrível, faz muito bem os backing vocals. (ele também toca guitarra, mas apenas em algumas faixas). Esses são os integrantes que brilham mais e fazem a diferença, são os que mais fazem parte das composições.

Escolher uma favorita está bem difícil... Boulevard Of Broken Hearts, Driving Rain, Mind Your Manners e Lost Inside The Girl não saem da cabeça, provavelmente escolheria alguma dessas, mas ainda é cedo pra dizer. Sem notas, sem mais comparações, o que tenho a dizer é que estou adorando o álbum e com certeza vai entrar pra minha lista de favoritos, eu realmente me surpreendi muito com tudo.
Thank you, Slash iiii];)'
Deem suas opiniões aqui embaixo sobre o álbum! comentem suas músicas preferidas, essas coisas...
As baladas que vc falou são de facto fantásticas! Gostei bastante do riff, do solo da My Antidote, além de Driving Rain e The One You Loved Is Gone!
ResponderExcluirNo geral o álbum está sim no estilo Slash mas acho q esse álbum sempre foi mais experimental que o World on Fire. No geral, esse álbum está fantástico!
concordo com você, eles experimentaram bem mais nesse álbum do que no world on fire, mas o que eu digo é que eles não foram ousados, apenas isso. aliás, muito obrigado pelo comentário hahaha
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