Dentre tantos aspectos e características que formam a personalidade do Rock N' Roll, uma delas é fato universal e sabido por todos: O Rock é praticamente um "filho" do Blues, ou um aprendiz que superou o mestre. Podemos enxergá-lo pelos dois lados, e assim notamos que não são de tudo equivalentes. E não há quem possa negar, nem mesmo o mais ingênuo dos surdos, que o Blues é como um valor intrínseco à sonoridade mesma pertencente ao Rock, desde seu princípio até os dias de hoje, entre todas as suas variadas vertentes.
A discussão, ou melhor, a observação que eu aqui faço sobre esse assunto se dá a respeito de algumas figuras da música que representam quase que por natureza essa mistura de Rock e Blues de tal maneira que exemplificam praticamente por inteiro a beleza que são os dois estilos juntos.
Podemos dizer até que o Rock dos anos 1950 era uma vertente do Blues. O primeiro a se distanciar significativamente das limitações do Blues foi Elvis Presley. Chuck Berry sempre carregou consigo um estilo extremamente próximo às raízes, apenas levando tudo a um novo patamar. Eu gosto de chamar a atenção para alguns artistas específicos que já muito tempo depois da decadência do cenário Blues nos mostraram que o verdadeiro Rock N' Roll trabalha juntamente ao Blues.
É normal observarmos, ao longo das décadas, o abandono, por parte dos artistas, de certos estilos e "modas" e a aproximação com novas ideias. Mas podemos observar um fenômeno um tanto quanto curioso durante a história do Rock. Alguns artistas que, se aproveitando do melhor do Blues e das raízes do Rock, alcançaram os mais altos níveis da genialidade musical. De Eric Clapton a Slash, de Jimmy Page a Stevie Ray Vaughan, de B.B. King a Jimi Hendrix, oscilando entre o Blues e o Hard Rock, é quase senso comum que os maiores gênios da guitarra se encontram restritos no que concerne ao Blues e tudo que deriva diretamente dele. (O Hard Rock é uma evolução direta do Blues).
Ser veloz com uma guitarra não é a mesma coisa que conseguir colocar sentimento em peso em uma música ou mesmo dominar o instrumento. Muitas vezes, a velocidade e a técnica são utilizados para compensar a falta disso tudo, mas isso não funciona como regra, é apenas um fato observado quando se observa os guitarristas ao longo dos tempos, principalmente os mais atuais, que sempre dão mais valor à técnica, desprezando quase que por inteiro o "sentimento", a sonoridade, a melodia, etc. De forma alguma isso significa que técnica não seja importante, mas eu prefiro que a técnica seja usada em favor de tais virtudes do que simplesmente técnica nua e crua. Compreendem?
Essa é uma impressão muito mais pessoal, nada de fatos ou conclusões... particularmente, eu enxergo, ou melhor, ouço melhor a beleza inerente à guitarra em tudo (dentro do Rock) que haja grandes influências do Blues (ou no próprio Blues). Qualquer um pode fazer muito barulho com uma guitarra, mas poucos conseguem transmitir tão bem qualquer tipo de sentimento ou sensação senão da maneira como fazem os guitarristas mais "lentos", e melhor, em tão poucas notas, tais como os que citei anteriormente (não os únicos, claro). Não é desmerecer nenhum estilo ou algum guitarrista, é apenas o que as sensações humanas nos levam a perceber com certa facilidade.
O Rock é o filho do Blues, o filho que se tornou maior que o pai justamente por se permitir inovar e não se restringir a um mesmo tipo de música, mas que encontra no pai o refúgio e os ensinamentos necessários para se reestruturar e encontrar sua verdadeira genialidade. O Rock é o aprendiz do mestre Blues, o aprendiz que superou o mestre, mas que não pode se negar a ouvir os velhos e sábios conselhos de quem o criou, ao menos que queira se perder em mera barulheira de garagem.
O que acham sobre esse assunto? concordam? discordam? Podem dizer o que quiserem, sou todo ouvidos :)
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Obrigado por ler! \,,/
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Podemos dizer até que o Rock dos anos 1950 era uma vertente do Blues. O primeiro a se distanciar significativamente das limitações do Blues foi Elvis Presley. Chuck Berry sempre carregou consigo um estilo extremamente próximo às raízes, apenas levando tudo a um novo patamar. Eu gosto de chamar a atenção para alguns artistas específicos que já muito tempo depois da decadência do cenário Blues nos mostraram que o verdadeiro Rock N' Roll trabalha juntamente ao Blues.
É normal observarmos, ao longo das décadas, o abandono, por parte dos artistas, de certos estilos e "modas" e a aproximação com novas ideias. Mas podemos observar um fenômeno um tanto quanto curioso durante a história do Rock. Alguns artistas que, se aproveitando do melhor do Blues e das raízes do Rock, alcançaram os mais altos níveis da genialidade musical. De Eric Clapton a Slash, de Jimmy Page a Stevie Ray Vaughan, de B.B. King a Jimi Hendrix, oscilando entre o Blues e o Hard Rock, é quase senso comum que os maiores gênios da guitarra se encontram restritos no que concerne ao Blues e tudo que deriva diretamente dele. (O Hard Rock é uma evolução direta do Blues).
Ser veloz com uma guitarra não é a mesma coisa que conseguir colocar sentimento em peso em uma música ou mesmo dominar o instrumento. Muitas vezes, a velocidade e a técnica são utilizados para compensar a falta disso tudo, mas isso não funciona como regra, é apenas um fato observado quando se observa os guitarristas ao longo dos tempos, principalmente os mais atuais, que sempre dão mais valor à técnica, desprezando quase que por inteiro o "sentimento", a sonoridade, a melodia, etc. De forma alguma isso significa que técnica não seja importante, mas eu prefiro que a técnica seja usada em favor de tais virtudes do que simplesmente técnica nua e crua. Compreendem?
Essa é uma impressão muito mais pessoal, nada de fatos ou conclusões... particularmente, eu enxergo, ou melhor, ouço melhor a beleza inerente à guitarra em tudo (dentro do Rock) que haja grandes influências do Blues (ou no próprio Blues). Qualquer um pode fazer muito barulho com uma guitarra, mas poucos conseguem transmitir tão bem qualquer tipo de sentimento ou sensação senão da maneira como fazem os guitarristas mais "lentos", e melhor, em tão poucas notas, tais como os que citei anteriormente (não os únicos, claro). Não é desmerecer nenhum estilo ou algum guitarrista, é apenas o que as sensações humanas nos levam a perceber com certa facilidade.
O Rock é o filho do Blues, o filho que se tornou maior que o pai justamente por se permitir inovar e não se restringir a um mesmo tipo de música, mas que encontra no pai o refúgio e os ensinamentos necessários para se reestruturar e encontrar sua verdadeira genialidade. O Rock é o aprendiz do mestre Blues, o aprendiz que superou o mestre, mas que não pode se negar a ouvir os velhos e sábios conselhos de quem o criou, ao menos que queira se perder em mera barulheira de garagem.
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